quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Todos somos lindos de todas as formas e tamanhos
A beleza não está em um corpo perfeito, em um rosto bonito ou em palavras ditas sem sentimento. A verdadeira beleza está nos atos, nas atitudes, no carinho verdadeiro, no coração. Antes de julgar o alguém pelo seu corpo, procure entender seu coração.
Será para sempre
Talvez nem os contos de fada terminem tão felizes para sempre assim. Comigo não seria nada diferente. Pode ser que o príncipe encantado seja um completo babaca, e a princesinha cansou de esperar o futebol de todas as tardes. Se os contos de fadas fossem tão perfeitos, eles contariam o que vem depois. Eu nunca leio. Será que o príncipe foi sincero o tempo inteiro? Vai ver ele só queria levar a idiota pra cama. E conseguiu. Que olhos, que boca, que bunda. Principezinho filho da puta. Aposto que ele viu todas as mensagens que ela mandou na manhã seguinte, e, provavelmente ignorou as chamadas dela porque na verdade, passava uma cantada ridícula em outra. Meu Deus, ele fica tão lindo nesse tal cavalo branco. A princesinha otária venderia seu castelo de 7 quartos, cozinha e sala de estar só pra “estar” com ele. Eu não arriscaria o pescoço. Ele não é confiável. Ok, em contos de fada não existe celular. Nem os contos de fadas existem. São só contos, histórias, nada é real… Porra. Desculpa. Tudo bem, acho que sou eu. Eu sou o grande problema dos contos de fada, encontrei no meio do caminho um príncipe que nem vocação pra sapo tinha. É provável que os príncipes abram a porta do carro, puxem a cadeira para que você sente, ele não vai te arranjar desculpas quando chegar tarde, e com certeza não vai esquecer seu número de telefone. É provável que príncipes não existam. Assim como celular em conto de fadas. De qualquer jeito, mesmo se tudo der errado. Mesmo se o pneu do carro furar, tudo sempre vai terminar com um grande clichê e mentiroso “felizes para sempre.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Somente meu
Eu procurei por todos os cantos um lugar onde eu pudesse parar por um determinado momento e pensar em tudo que já fiz e no que ainda vou fazer na minha vida. Eu procurei um lugar onde eu pudesse chamar de meu e pudesse ficar ali o tempo que eu achasse necessário. Eu procurei um lugar que pudesse chorar, para que as pessoas nunca vissem que sou fraca. Eu procurei um lugar que fosse escuro para que não pudesse enxergar nada além dos meus pensamentos insanos. Eu o encontrei, mas é ruim descrever um lugar onde a visão não é permitida, onde meus sentidos se perdem a tanta imaginação. Então me contento apenas em apreciá-lo no momento que estou nele, poucos entenderiam o que ele me proporciona , mas justifico dizendo que ele é e será um lugar somente meu . [Iazmin Lima Abreu]
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Diário de um Amor
Não me lembro bem o dia certo, mas já passava das 12:00h, e os alunos estavam saindo do colégio - incluindo eu. A principio foi um dia banal, mas ao olhar aqueles olhos castanhos - que só vim perceber que eram castanhos a pouco tempo - tinha a certeza de que eles seriam meus. A ansiedade de conhecer aquele garoto, possuía a minha mente. E em meados de maio, pude sentir pela primeira vez o calor e a pressão dos seus braços me envolvendo. Um dia inesquecível - pelo menos para mim. As coisas pareciam estar indo melhor do que eu imaginava. Mas... um amigo em comum entre a gente, naquela época, me disse que ele iria morar em outra cidade, e seria em breve. Não podia ser verdade. Eu tinha que fazer alguma coisa. Mas O QUE ? - um ar de impotência me cercava, e eu já estava completamente apaixonada. Conversar com ele - o menor tempo que fosse - era muito bom, porém, nunca o suficiente. Ele iria embora, quando nos vimos outra vez. Tudo aconteceu muito rápido - era uma tarde de Junho - muita coisa se passava na minha mente, mas eu só via uma coisa na minha frente, e nada mais importava agora. Eu não sabia, mas a partir daquele momento, ele se tornou a minha unica excessão. Naquele dia, o relógio parecia estar com pressa, a hora passou que nem se percebeu. E logo tivemos que nos despedir. Eu ainda tinha esperanças de revê-lo antes de sua partida, mas nada disso aconteceu. Eu não suportei - estava apaixonada - estava com raiva, e chorei, chorei muito. Era noite - cedo, mas o céu estava nublado - e de alguma forma, não sei como, de repente e pela primeira vez, eu vi uma estrela cadente. Eu não acredito muito nessas coisas, mas fiz um pedido: pedi para que ele ficasse. Pedido tolo, de nada adiantou - lágrimas e birras - todas em vão. Ele se foi e nada pude fazer para conter meu amor. Cheguei a me envolver com outras pessoas, mas ao pensar na possibilidade de vê-lo outra vez... ah, eu esquecia do mundo! Cinco meses se passaram, e aquele - que eu considerava o meu garoto - voltou para comemorar seu aniversário por aqui. No meu perfil - na internet - tinha um recado dele, pedindo para me ver. Não exitei em nenhum momento, era minha unica chance de vê-lo - não sabia quando iria acontecer novamente. Olhar naqueles olhos, sentir seu abraço, ouvir a sua voz tentando me convencer, e poder beijá-lo era tudo o que eu queria. Mais uma vez ao passar por aquele portão, só aquele momento importava, só e nada mais. E a história se repete mais uma vez, tivemos que dizer adeus. Me senti disposta a respeitar o meu amor. Durante dez meses, me assegurei de qualquer relacionamento. Dez meses imaginando vê-lo novamente. Dez meses sonhando como seria se ficássemos juntos. Dez meses me contentando com o pouco contato, que me fazia um bem muito grande. Um dia me disseram, que é só falar dele que os meus olhos brilham - e eu acredito, porque do jeito que o meu coração descompassa... Por uns dias ele havia voltado - poucos dias, não deu pra gente se encontrar. Uma vez ele comentou que se da outra vez não me visse, não saberia o que fazer - ah, como não acreditar numa coisa dessas, e por mais que seja mentira. I love the way you lie. O mais importante, TERIA UMA OUTRA VEZ! - e ele queria me ver - e eu mais que tudo. Marcamos varias vezes, mas não dava certo. Minhas mãos suavam, sentia calafrios pelo meu corpo, meu coração acelerava e perdia o ritmo. Eu decidi que se eu não fizesse alguma coisa, não poderia vê-lo - o meu amorzinho. Corri riscos por ele, e o mais rápido possível, cheguei aonde ele estava. Aqueles olhos castanhos, o ouro daquele cabelo, o vermelho natural daquela boca - não acreditei que estava ali. É como um fenômeno na minha vida, que acontece uma vez no ano - que me deixa tão feliz e nostalgia-da que parece que nada pode acabar com esse sentimento: nem a distancia, nem outra garota. Mas o meu amor - se é que isso é amor - -e tão grande, tão grande, que suporta tudo por ele. Mesmo que só parta de mim, mesmo que só exista em mim. De alguma forma eu estou na vida daquele garoto, e de todas as formas ele está na minha. O "the end" sempre acontece, mas o "era uma vez" sempre volta.
Tudo o que me fez chorar, hoje me faz sorrir
O que ontem me fez chorar hoje é motivo de risada. E conforme o tempo passa, as coisas mudam. Pra melhor, ou pior, isso depende de você &’ das suas atitudes. Eu gosto de olhar pra trás e sorrir do que passou, gosto de perceber que houveram coisas que não foi em vão, também gosto de ter me livrado de algumas coisas, que até então não me faziam bem nenhum. Nunca agradei a todos, e nem quero isso.. não procuro ser perfeita pra agradar a ninguém, eu sou assim, e tem quem goste de mim assim, exatamente do jeito que eu sou. Hoje me tornei uma pessoa melhor por diversos motivos, afinal agora eu sei quem me faz bem, quem realmente quer o meu bem. Sem me arrepender de nada eu sigo em frente, e só olho para trás para lembrar do que foi bom, e comigo só permanece o que realmente foi especial. A realidade é essa, e por isso exclui muitas pessoas da minha vida, pessoas que talvez podem ter o nome de insignificantes pra mim. Eu quero viver sem planos, sem expectativas, sem esperanças. O melhor da vida é deixar que as coisas aconteçam naturalmente, como tem que acontecer. Se houver algo que deva ser realmente meu, vai voltar. Eu sei que vai. Eu passei a viver da maneira certa, eu vivo o hoje sem planos para amanhã. Pois amanhã pode nem chegar!
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